segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Pascom’s realizam “intercâmbio pastoral”



Foto: Ailton Almeida Pascom de VarjotaNo último domingo, 18, primeiro domingo da Quaresma, a Pastoral da Comunicação da Paróquia de São Paulo Apóstolo foi visitar os representantes da Pascom da Paróquia Senhora Sant’Ana da cidade de Varjota, A visita tinha por finalidade analisar os trabalhos desenvolvidos pelos agentes pastoral daquela comunidade, a fim de adquirir conhecimentos práticos para o fortalecimento do serviço que estamos desenvolvendo na nossa comunidade.
Após a viajem, que fica há aproximadamente 70km de Sobral, os agentes foram acolhidos pela Pascom anfitriã. Participamos de programa de rádio, acompanhamos a preparação para a transmissão da missa dominical, demos entrevistas, tiramos dúvidas e acompanharam de perto um pouco da rotina dominical dos agentes de Varjota.
Para os anfitriões, a visita também foi motivadora. De acordo com Madalena Rodrigues, agente Pascom de Varjota, houve trocas de conhecimento: “a visita foi muito contributiva para mim, pois assim como eles buscavam conhecimento, também deixaram para nós, cada um demonstrou o quanto estava interessado em ver como funcionava a nossa função, e também compartilharam como eles faziam, dando mais uma visão para prosseguirmos nossa missão com dedicação e sempre buscando novas experiências e aprendizagem”, conclui.
Já para o Coordenador João Paulo: “gratificante para nós percebermos o quanto podemos ajudar nossos irmãos nesta missão. De imediato pode-se até pensar que isso nos deixa orgulhosos, ou até envaidecidos. No entanto, o que nos rodeia é um sentimento fraternal de quem quer crescer e ajudar crescer na fé, no amor a missão. Todos nós temos alguma dificuldade, não somos perfeitos e nem chegamos ao topo, ao ápice da qualidade no serviço que desenvolvemos e abraçamos como missão, contudo, é muito bom saber que somos instrumentos de Deus, e que a forma como trabalhamos estimula a outras pessoas a quererem também levar o Cristo para aqueles que tem dificuldade em busca-lo. Assim, isso nos motiva também a não desanimar, nos motiva a continuar com o nosso propósito, que é servir ao Reino de Deus com amor e dedicação.
Prestes a completar dez anos de existência, não é a primeira vez que a Pascom de Varjota recebe visita de outras paróquias, a fim de adquirirem conhecimento sobre a metodologia de trabalho e equipamentos que são utilizados.
                     Foto: Willian Rodrigues Pascom de Varjota
Para o nosso agente Paulo Régis Aureliano, a visita proporcionou momentos de aprendizado, sobretudo no aspecto técnico: “a gente conseguiu visualizar como é importante o trabalho da Pascom, aprendemos bastante como utilizar vários aparelhos que a gente está precisando em nossa paróquia”. Paulo ainda acrescenta a influência do serviço prestado pela Pascom Paroquial de Varjota: “serviu de espelho para todos nós, não só da Paróquia São Paulo Apóstolo, mas para toda a Pascom da Diocese de Sobral” e conclui “fomos bem acolhidos, souberam nos explicar bem direitinho tudo que nós precisávamos, e agora nós vamos levando tudo o que nós necessitávamos para conseguirmos montar lá em nossa paróquia aquilo que nós viemos pegar”.
Já para o Wender Parente, também agente da Pascom da Paróquia São Paulo Apóstolo, o ato de se deslocar de Sobral à Varjota mostra também mais um aspecto: “é a vontade de querer servir a Igreja, querer servir através da comunicação, através do que Deus deu como talento, Deus deu como dom pra nós. É a gente saber usar as ferramentas que a tecnologia nos apresenta no dia de hoje, e através dessas ferramentas a gente conseguir alcançar o coração das pessoas”, afirma Wender.
Atentos a cada detalhe, a cada orientação e dicas dos agentes de Varjota, os visitantes participaram da Santa Missa analisando todos movimentos e comportamentos dos veteranos durante a celebração. “Foi bastante proveitoso, as aulas que tivemos ali, com certeza nós levamos para nossa pastoral. Foi um momento muito rico, muito abençoado mesmo pra nós” acrescenta, Edvan Nascimento, se referindo ao momento em que esteve junto ao operador de som e vídeo.
Pedro Henrique Albuquerque, um dos mais novos agentes da Pascom da Paróquia São Paulo Apóstolo, afirma que a visita lhe proporcionou mais motivação: “me senti bastante motivado, eu que sou o mais novo aqui da Pascom. Entrei neste grupo com uma missão, que Deus colocou no meu coração. E graças a Deus eu fui bem acolhido por todos. Do mesmo modo que há talentos a serem descobertos, há talentos que revigoram até hoje, e justamente esse é um clamor de Deus: crer mais na Palavra, buscar cada vez mais conhecimento. E nós viemos atrás, aqui na Paróquia de Varjota. E foi bastante motivador para mim, que sou jovem e estou começando essa caminhada de Pascom”, conclui o agente.
Ficamos Felizes  pela visita, pois nos deu um horizonte a respeito de outras tecnologias, pois a cada dia que passa temos que nos aperfeiçoar nos novos meios de comunicação par uma melhor evangelização,

Como escolher padrinhos de batismo para os meus filhos?

O padrinho deve acompanhar o seu afilhado com a presença, com o bom testemunho de cristão

“O santo batismo é o fundamento de toda a vida cristã, o pórtico da vida no Espírito e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamos-nos membros de Cristo, e somos incorporados à Igreja e feitos participantes da sua missão: o batismo é o sacramento da regeneração pela água na Palavra” (CIC § 1213).
Veja o quanto é importante esse sacramento! O batismo torna a pessoa filha de Deus, e ela passa a fazer parte da família de Jesus, que é a Igreja. O batizado se torna um membro ativo, uma testemunha que vive a missão de anunciar Cristo aos povos. Por isso, aqueles que serão escolhidos para acompanharem os batizados, precisam ter algumas características importantes. Não basta ser alguém conhecido, amigo, parente, rico ou “uma pessoa boa, que faz parte da minha história”, pode até trazer as caraterísticas citadas, entretanto, vejamos o que o Código de Direito Canônico diz:
Cân. 872 – Ao batizando, enquanto possível, seja dado um padrinho, a quem cabe acompanhar o batizando adulto na iniciação cristã e, junto com os pais, apresentar ao batismo o batizando criança. Cabe também a ele ajudar que o batizado leve uma vida de acordo com o batismo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes.
Cân. 873 – Admite-se apenas um padrinho ou uma madrinha, ou também um padrinho e uma madrinha.
Cân. 874 – Para que alguém seja admitido para assumir o encargo de padrinho, é necessário que:
1º seja designado pelo próprio batizando, por seus pais ou por quem lhes faz as vezes, ou, na falta deles, pelo próprio pároco ou ministro, e tenha aptidão e intenção de cumprir esse encargo;
2º tenha completado dezesseis anos de idade, a não ser que outra idade tenha sido determinada pelo bispo diocesano ou pareça ao pároco ou ministro que se deva admitir uma exceção por justa causa;
3º seja católico, confirmado (seja crismado), já tenha recebido o sacramento da Eucaristia e leve uma vida de acordo com a fé e o encargo que vai assumir;
4º não se encontre atingido por nenhuma pena canônica legitimamente irrogada ou declarada;
5º não seja pai nem mãe do batizando;
6º quem é batizado e pertence a uma comunidade eclesial não-católica só seja admitido junto com o padrinho católico, e apenas como testemunha do batismo.
O cuidado na escolha dos padrinhos
O sacramento do batismo é tão importante, por isso exige um cuidado com aquele que vai apadrinhar o batizando. Costuma-se dizer que o padrinho ou a madrinha faz,  muitas vezes, o “papel” do pai ou da mãe. O que esses fazem ou deveriam fazer? Educar o filho na fé católica, nos bons costumes, nos bons valores, deve educar para a responsabilidade e para a vida. Os padrinhos devem acompanhar o seu afilhado com a presença, com o bom testemunho de cristão, inúmeras vezes assumir a responsabilidade de pais ou auxiliar aos pais em suas faltas.
Como é sério ser padrinho ou madrinha, não é verdade? Conforme o ensinamento da Igreja, a pessoa precisa viver o batismo, ou seja, ser católica, ser crismada e ter uma vida de Comunhão Eucarística. Uma pessoa assim está, provavelmente, inserida na vida da igreja paroquial, vai à Missa aos domingos, busca confissão periódica, é uma pessoa que busca, a todo custo, a santidade. Essa pessoa é santa? Não! Mas se percebe nela a sede de ser santa.
Padre Márcio (Comunidade Canção Nova) Fonte: Formação Canção Nova

3º Muticom terá palestras sobre Educomunicação

Comunicadores de todo o Ceará estarão reunidos em Sobral entre os dias 2 e 4 de março para a 3º edição do Muticom, o Mutirão de Comunicação do Regional Nordeste 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 23 de fevereiro pelo site muticomne1.com/inscricoes. Estão disponibilizadas 200 vagas.
O tema deste ano “Educar para comunicar” será trabalhado por meio de palestras, oficinas e cases. Segundo os organizadores do evento, o 3º Muticom tem como destaque a dimensão da educomunicação, visando a integração e o aprimoramento dos agentes pastorais e profissionais da comunicação, a fim de utilizar melhor as mídias digitais e outros instrumentos de comunicação, no intuito de levar a Boa Nova e dinamizar cada vez mais a Ação Evangelizadora de nosso Regional.
A jornalista, radialista e educomunicadora Jocasta Pimentel Araújo é uma das palestrantes do Muticom. Ela abordará o tema central “Educomunicação” em palestra no sábado, 3, às 10h30. Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Fanor-Devry Brasil, especialista em Cultura e Meios de Comunicação pela PUC-SP, pós-graduada em Teorias da Comunicação e da Imagem, pela Universidade Federal do Ceará - UFC. Jocasta já atuou em rádios dos Sistemas Jangadeiro e Verdes Mares atualmente é apresentadora do programa Informativo Dom Bosco, na Rádio Dom Bosco 96,1 em Fortaleza-CE. Pesquisa sobre a área da Educomunicação, com dois artigos publicados sobre o assunto.
3° Mutirão de Comunicação do Regional Nordeste I – Muticom
Local: Centro de Treinamento de Sobral – Avenida da Universidade, 870.
Inscrições: Através do endereço multicomne1.com/inscricoes

Aberta a Campanha da Fraternidade de 2018: “Fraternidade e superação da violência”

Na manhã desta quarta-feira, 14 de fevereiro, na sede provisória da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi aberta oficialmente a Campanha da Fraternidade (CF) 2018. Este ano, a Campanha trata da “Fraternidade e a superação da violência”. O presidente da entidade, cardeal Sergio da Rocha, e o secretário-geral, dom Leonardo Steiner, receberam autoridades para o evento: a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, o coordenador da Frente Parlamentar pela Prevenção da Violência e Redução de Homicídios, deputado Alessandro Molon, e o presidente da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), Carlos Alves Moura.
Mensagem do Papa
O secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Luís Fernando da Silva, leu para os presentes no evento a mensagem enviada pelo papa Francisco: “O perdão das ofensas é a expressão mais eloquente do amor misericordioso e, para nós cristãos, é um imperativo de que não podemos prescindir. Às vezes, como é difícil perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração, a paz. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança é condição necessária para se viver como irmãos e irmãs e superar a violência”.
No final da Mensagem, papa Francisco pediu: “Peço a Deus que a Campanha da Fraternidade deste ano anime a todos para encontrar caminhos de superação da violência, convivendo mais como irmãos e irmãs em Cristo. Invoco a proteção de Nossa Senhora da Conceição Aparecida sobre o povo brasileiro, concedendo a Bênção Apostólica. Peço que todos rezem por mim”.
Exposições
“Há alguns dados dos estudiosos que nos estarrecem”, disse Carlos Moura. Negros e jovens são as maiores vítimas da violência no Brasil, informou. A população negra corresponde à maioria dos 10% dos indivíduos expostos ao homicídio no País. “É oportuno refletir sobre o Manual da Campanha da Fraternidade”, chamou a atenção: “A violência racial no Brasil é uma situação que faz supor uma forte correlação entre três formas de violência, direta, estrutural e cultural. Os casos de violência direta parecem ser resultado mais concreto e evidente de questões socioeconômicas históricas, além de deixarem entrever representações culturalmente produzidas e já naturalizadas a respeito da população negra, do índio, dos migrantes e, mais recentemente, também do imigrante”.
Moura lembrou que outra Campanha da Fraternidade tratou da superação da violência contra a comunidade negra, a Campanha de 1988, que tinha como lema: “Ouvi o clamor desse povo”. Nela, segundo Carlos Moura, a Igreja renovou o comprometimento da Igreja com o combate à violência.
A ministra Cármen Lúcia, agradeceu à CNBB “pelo convite ao Poder Judiciário para participar desse momento”. A presidente do STF disse que hoje, infelizmente, o outro tem sido visto com desconfiança e não como um irmão, um parceiro. “Esta campanha ajuda a ver o outro como aliado, como irmão”, reforçou. “Não basta que se faça parte da sociedade humana, mas é preciso atuar por ela para que se crie espaços de fraternidade”, acrescentou a ministra.
Deputado Alessandro Molon disse: “Nós nos acostumamos com a nossa tragédia. É como se no Brasil, a vida humana valesse muito pouco”. Ele realçou que a Campanha da Fraternidade não é de combate à violência, mas a superação dela. Chamou atenção para esse ano de discursos políticos é preciso lembrar o que diz o texto-base da Campanha que lembra que se trata de um problema complexo que não aceita soluções simplistas. “Esse carnaval nos deixou algumas lições. Quando as autoridades se omitem, por exemplo, a violência cresce”. O deputado ainda lembrou que todos têm responsabilidade, mas o Parlamento deve melhorar o Direito para proteger mais a vida que o patrimônio.
Cardeal Sergio da Rocha disse que a importância da Campanha da Fraternidade tem crescido a cada ano, repercutindo não somente dentro do âmbito da Igreja Católica, mas em toda a sociedade civil, além de outras igrejas cristãs. “Construir a Fraternidade para superar a violência” é o objetivo da Campanha da Fraternidade, lembrou. “A vida, a dignidade das pessoas, de grupos sociais mais vulneráveis têm sido atingidos frequentemente”. A realidade da violência, no entanto, “não deve levar a soluções equivocadas”, disse. Por conta disso, a Campanha da Fraternidade, disse o cardeal, quer ajudar a todos para fazer uma análise profunda diante da complexidade da realidade da violência.
“Embora que seja importante a ação de cada um de nós, mas é preciso de ações comunitárias”, disse o presidente da CNBB. A Igreja não pretende oferecer soluções técnicas para os problemas que aborda, mas o valor da fé e do amor que mostra que o semelhante não é um adversário, mas um irmão a ser amado, disse o Cardeal.
Cobertura
Todas as emissoras de TV de inspiração católica no Brasil, cinco grandes redes e duas TVs regionais, estiveram comprometidas com a transmissão do lançamento da Campanha da Fraternidade graças ao trabalho coordenado pela Signis Brasil, entidade católica que se ocupa com os meios de comunicação da Igreja. A Rede Católica de Rádio (RCR) também se fez presente oferecendo sinal de áudio para todas as emissoras interessadas no evento. A Assessoria de Imprensa da CNBB também ofereceu transmissão pelo Facebook e o vídeo já está disponível para ser visto na página @CNBBNacional.
Fonte: CNBB