Deus é amor (1
Jo 4, 8), Deus é luz e não há nEle treva nenhuma (1 Jo 1,5). O amor de Deus por
nós é sublime, tão apaixonado que Ele mesmo quis viver como ser humano, se fez
carne e habitou entre nós (Jo 1, 14). São João Evangelista, o discípulo que
Jesus mais amava, sentiu de perto este amor, e pôde durante sua convivência com
o mestre, experimentar toda a graça de ser amado. Aprendeu que amor de verdade
é doação. Tudo isso, ele concluiu lá na Cruz, quando Seu Senhor morria, e mesmo
morrendo, amou toda a humanidade cumprindo sua entrega total e nos dando Maria
Santíssima como Mãe de todos os homens. Pelo amor e por amor S. João foi fiel a
seu chamado até o fim de sua vida terrena.
Quando falamos
em vocação, nos lembramos de todos os santos e santas que deram suas vidas pelo
Evangelho de Jesus Cristo, através do SIM que ofertaram a Deus. Meditando
nisso, compreendemos que só somos felizes de fato, quando descobrimos e
aceitamos o chamado que Deus nos faz. Como amar é vocação, e a verdadeira
vocação é amar, as escolhas que fazemos devem ser aquelas que Deus preparou para
nós. Quando não observamos esse fator, caminhamos por onde não deveríamos
andar, e acabamos infelizes, porque não ouvimos a voz do Senhor.
Como diz pe
Zezinho: “muita gente vive sem amor, e tem solidão.” Este é o grande desafio
que encontramos em nossa vivência diária como cristãos católicos, pois em tudo
que fizermos, seja qual for à condição, necessitamos imitar e levar Jesus para
as pessoas. Como não se vive isolado em uma ilha, é necessário que abasteçamos
uns aos outros, como num jogo de pingue-pongue, ofertamos amor e em troca
recebemos de volta mais amor. Se todos nós pensarmos e agirmos assim, seremos
melhores padres, melhores religiosos, melhores consagrados, melhores filhos,
melhores pais, melhores irmãos, melhores católicos e melhores filhos de Deus.
Então, antes de
tomarmos qualquer decisão em nossas vidas, pensemos primeiro em Jesus Cristo,
pensemos em seu amor. É por amor e com
amor, que necessitamos sempre estar de prontidão para servir o próximo, seja
exercendo atividades seculares ou religiosas. Somente amando aquilo que fazemos,
é que somos capazes de acertar, e acertando conseguimos ser e também fazer os
outros felizes.
Graça e paz!
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